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Protagonismo e Intraempreendedorismo: como estabelecer visão de dono?

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 22/08/2022

Colaboradores que veem a si mesmos e se portam como proprietários do negócio são valiosos para o sucesso de uma empresa

Protagonismo e intraempreendedorismo são elementos vitais para o sucesso de um negócio que acaba de surgir ou que se está cogitando abrir.

Protagonismo é a iniciativa (a qual qualquer um de nós pode ter) de criar pequenas empresas, tendo por base grandes ideias – e, a partir daí e com o passar dos anos, transformá-las em companhias sólidas e ágeis, reconhecidas e admiradas em suas áreas de atuação.

Já o intraempreendedorismo se dá quando cada colaborador do negócio o enxerga como algo realmente seu. Funcionários que agem focados nos interesses maiores e mais significativos da companhia (tendo, portanto, visão de CEOs em qualquer cargo que ocupem) são inestimáveis.

A complexa relação entre esses dois elementos, protagonismo e intraempreendedorismo corporativo, precisa se converter em um equilíbrio dinâmico, um ajuste fino que se adapte, continuamente, às alterações do mercado.

No competitivo mundo dos negócios, vale lembrar, quem vence e prospera não é necessariamente o mais forte, e sim o mais adaptável.

Protagonismo e intraempreendedorismo são as raízes da adaptabilidade – e devem ser cultivados sempre.

Qual a relação entre protagonismo e intraempreendedorismo?

Protagonismo e intraempreendedorismo se relacionam entre si de forma orgânica. Um não ocorre sem que o outro também ocorra. O protagonismo precede o intraempreendedorismo, mas um não permanece sem que o outro também permaneça.

Protagonismo e intraempreendedorismo unem-se da seguinte forma:

  • O protagonismo desempenha um papel fundamental. É em função dele que a empresa surge. Foi a iniciativa vigorosa vinda de pessoas ousadas como Elon Musk, Steve Jobs e Mark Zuckerberg que deu origem à Tesla, Apple e Facebook, respectivamente;
  • O intraempreendedorismo leva à perenização da empresa criada pelo protagonismo dos fundadores. Por melhores que sejam, tais fundadores pouco conseguem se não houver uma equipe que veja o negócio como seu (o que é a definição mesma de intraempreendedorismo).

Protagonismo e intraempreendedorismo são forças que se retroalimentam. De ambos depende a energia das startups. E a energia das startups depende muito do vigor das economias de mercado modernas.

Por que o intraempreendedorismo é importante para as empresas?

O intraempreendedorismo, além de representar o comprometimento total dos empregados para com a empresa, também corresponde às iniciativas nas quais indivíduos passam a desenvolver, dentro das corporações, novos negócios dentro e a partir daqueles negócios em que já atuam.

Protagonismo e intraempreendedorismo são duas faces da mesma moeda, mas é o segundo que traz para o primeiro, a longo prazo, êxito e prosperidade.

É por essa razão que o intraempreendedorismo é importante para as empresas. Ele propicia o surgimento de novos líderes e, ao fazê-lo, oxigena todo o tecido corporativo do negócio.

Protagonismo e intraempreendedorismo são também codependentes, na medida em que não pode haver intraempreendedorismo sem que, antes, haja protagonismo. Existe uma simbiose (relação onde há benefícios mútuos) entre ambos.

Dicas para estabelecer uma visão de dono

A personalidade do criador e/ou do CEO do empreendimento deixa sua marca em cada aspecto da empresa.

É o CEO que fará do protagonismo e intraempreendedorismo características marcantes da companhia. E, para tanto, vão aqui algumas dicas bastante úteis:

  • Tenha iniciativa própria – não espere que as muitas vitórias que almeja para seu empreendimento venham espontaneamente. Isso não ocorrerá. Tais vitórias terão de nascer de sua iniciativa e da iniciativa de seus colaboradores… ou não nascerão;
  • Demonstre perfil de liderança – os colaboradores da empresa sempre irão se espelhar no comportamento de seu presidente e/ou no de seu superior imediato na escala hierárquica. Quem comanda a companhia tem de se mostrar não um mero chefe, mas sim um autêntico líder;
  • Tenha soluções criativas – fazer sempre a mesma coisa, do mesmo modo, e esperar em algum momento obter um resultado diferente, é uma das definições de loucura. Se quer obter algo novo para a companhia, entregue você, antes, algo novo ao mercado;
  • Visão estratégica – sucessos diários, pontuais, importam para a empresa, mas só se derem origem, no futuro, a êxitos maiores. Pense em como você quer que seu empreendimento esteja não amanhã, mas daqui a 2 ou 3 anos, e então siga o caminho para tanto;
  • Tenha coragem para correr riscos – não se pode pedir aos funcionários que corram riscos se a direção da companhia não estiver disposta, também, a corrê-los (isso se relaciona ao intraempreendedorismo). Ouse, pois só assim obterá retornos.

Se você se interessou pela relação entre protagonismo e intraempreendedorismo, entre em contato com o palestrante Eduardo Maróstica para saber mais!