O conceito de intraempreendedorismo nasceu em 1978 – e, de lá para cá, se expandiu mais e mais
O intraempreendedorismo é a forma de nomear o empreendedorismo quando ele ocorre dentro de uma empresa já estabelecida, por iniciativa de algum funcionário ou de um grupo de funcionários. Não é algo tão conhecido como são, por exemplo, as startups – mas é muito importante.
A palavra “intraempreendedorismo” é uma adaptação para a língua portuguesa do termo inglês “intrapreneur”, o qual por sua vez é uma contração da expressão, também inglesa, “intracorporate entrepreneuring”.
O conceito foi criado pelo acadêmico americano Gifford Pinchot III. A primeira vez que o termo intraempreendedorismo surgiu foi em um artigo que ele e sua esposa, Elizabeth Pinchot, redigiram intitulado “Intraempreendedorismo Corporativo” – isso, em 1978!
Ou seja, a ideia de empreender internamente, e não externamente, já existe há nada menos que 44 anos (se bem que foi somente em 1985 que Pinchot escreveu um livro dedicado a aprofundar-se no conceito que havia lançado).
Portanto, já é hora no Brasil e no mundo, do intraempreendedorismo se tornar um dos motores da diversificação econômica e da reinvenção de empresas de pequeno, médio e grande porte.
Intraempreendimento ou startup? Suas diferenças e suas semelhanças
A outra face da moeda do intraempreendedorismo é o empreendorismo propriamente dito – ou seja, a ação de criar, a partir do zero, uma nova empresa.
Todo aquele que o faz é um empreendedor, embora às vezes somente aqueles que criam novos negócios os quais envolvam tecnologia – as chamadas startups – sejam vistos como tal (o que é um erro).
Quais as principais diferenças entre startups e intraempreendedorrismo?
Vamos conhecê-las:
- Uma startup, ou empreendimento, geralmente surge com pouco capital, grande flexibilidade em sua gestão, ideias novas, poucos colaboradores e com fundadores dispostos a dedicarem todo seu tempo ao negócio;
- Já um intraempreendimento é apresentado por um colaborador aos seus superiores. A ideia que ele traz também é nova, e geralmente a companhia coloca um bom dinheiro nela – mas tal iniciativa avança sob a supervisão dos altos executivos da empresa.
Intraempreendedor: quais qualidades você precisa desenvolver para ser um deles?
A prática do intraempreendedorismo pode ser levada adiante por qualquer pessoa – mas para tanto ela precisa antes desenvolver algumas características.
Quais são?
- Interdisciplinaridade;
- Ânimo, empolgação;
- Proatividade;
- Gosto pela inovação.
Além desses predicados principais, o intraempreendedorismo também requer alguns outros de quem resolve praticá-lo – secundários, mas ainda assim significativos, tais como:
- Conhecimento analítico;
- Capacidade de liderança;
- Capacidade de planejamento;
- Gosto pelo trabalho em equipe;
- Resiliência;
- Grande dose de criatividade;
- Capacidade de persuasão;
- Algum grau de autoconfiança.
Importante: estas são qualidades que você pode e deve cultivar. Não há problema em não ter nascido com elas enquanto parte natural de sua personalidade. Pessoas podem mudar suas personalidades ao longo da vida. Você é capaz, sim, de incorporar tais características.
Mais algumas observações sobre o intraempreendedorismo
Algo interessante a ser observado é que, não raro, um intraempreendedor transforma-se em um empreendedor. É grande o número de funcionários que, após inovarem em suas empresas, resolvem partir para um voo solo no mundo dos negócios. São os futuros criadores de startups.
Mas atenção: não só de startups. Qualquer empresário que abra um pequeno negócio e o faça prosperar é um empreendedor. Empresas que lançam novas tecnologias são ótimas, mas empresas que oferecem qualquer bom serviço ou produto, mesmo que não tecnológico, também são ótimas.
O intraempreendedorismo é uma prática fascinante, e extremamente necessária nos dias que correm.
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